quarta-feira, 4 de julho de 2012

Intensidade

Normalmente eu não desisto de nada, mas tem certas coisas que vão muito além daquilo que procuramos buscar como nossos objetivos. Quando a coisa sai um pouco do nosso controle ou quando a cada final do dia nos sentimos cansados, exaustos, desgastados e acabamos com aquela sensação: “ O que eu fiz hoje?” é onde mora o perigo, por que é nesse momento em que passamos a nos questionar se realmente dá para continuar.
Não tá valendo!!!
Tudo tem um tempo na vida e esse tempo já passou. Como o melhor é sempre sair pela porta da frente. Então fui!!! Joguei a toalha e não desisti na verdade estou ampliando o meu caminho para novos horizontes e  vou sempre buscar o meu espaço nesse mundo mesmo eu não acreditando muitas vezes que eu pertença a ele.
Chega de tudo bem!!!
Tem momentos na vida que o mais correto a fazer e sair correndo e se jogar no mundo e esperar para ver no que vai dar.
Me joguei!!! Muitas vezes num mundo desconhecido, algumas das vezes eu me quebrei, outras só machuquei um pouquinho. Mas sempre levantei, sacudi a poeira e segui em frente.
Por que para mim o céu é o limite, o meu único medo é de barata e a minha filosofia de vida é “me ensina o caminho e sai da minha frente”.
O mundo é para quem não tem medo e coragem para assumir erros e acertos, coragem eu tenho de sobra.
E aí vai encarar?!
Eu mesma sei lidar com o meu melhor e com o meu pior e acredito que os meus dois lados estão sempre juntos sintonizados. Não me escondo atrás de ninguém e nem em ninguém eu sei exatamente como eu sou, o que eu quero o que me faz bem e o que me incomoda.
Tenho sentimentos a flor da pele o tempo todo, minha intensidade me prejudica, mas as vezes me favorece, viva ou me deixe viver, chora ou me deixe chorar, ame ou meu deixe amar, não tente me controlar, pois o meu descontrole é o que me diferencia.
Nunca tente me mudar e sempre espere alguma coisa de mim, as minhas reações são sempre imprevisíveis e pode ter certeza que sempre vou demonstrar.
O que podemos esperar da vida é somente aquilo que se viveu e se não provocar reação nenhuma de que valeu viver?

Autoria: Aline de Brum

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