terça-feira, 6 de março de 2012

Essas meninas estão literalmente matando gente na rua!!!

Voltando de uma festa eu, minha amiga e minha irmã (1) (muito, mas muito bêbada), nos deparamos com outra festa e com minha outra irmã (2).
Começa toda a função “Cuide do bêbado”.
Está fase termina quando acomodamos a irmã (1) às 5:30 hrs da manhã. E achamos que é hora de dormir. A irmã (2) acorda e resolve ir tomar banho de mar (uma coisa muito normal de se fazer às 5:30 da manhã).
Ela saiu porta a fora e nos deixou trancados dentro de casa. Pelo o horário, começamos a pensar em como sair para impedir que a louca fosse tomar banho de mar.
A nossa sorte é que nossos amigos estavam fazendo uma festa na casa da frente. Começaram a chamá-la, que foi para a festa curtiu mais um pouquinho. Nesse meio tempo quando estávamos pulando o portão seu namorado vê ela na festa dançando, rindo e brincando com os amigos (imagina a revolta do rapaz).
Finalmente, conseguimos pular o portão, fomos lá e a trouxemos de volta para casa. Neste meio tempo, o namorado dela arruma as suas coisas e decide ir embora.
Voltamos para a casa, começa a “DR” (Discutir a Relação).
Resumo: Ela expulsa ele de casa (e se arrepende), o que faz ela sair desesperada gritando na rua “NÃOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!”
A outra irmã (1) sai correndo atrás da irmã (2) gritando: “Eu to contigoooo!!!!!!!”
Amiga: Sai correndo atrás das duas para ver onde tudo isso ia parar.
Amigos: Saem correndo atrás dos quatro para ver onde tudo isso ia parar.
O que leva as irmãs (1 e 2) a se tapearem. Vendo a cena a Amiga resolve me acordar as 6:30 hrs  da manhã, para tentar achar as loucas na rua se batendo.
Na procura me deparei com um homem caído no chão.
Passei pelos meus amigos, braba com toda a situação, não dei bola para o homem, até porque eu tropecei e o chutei para ver se ele acordava, pois achei que ele estava bêbado.
Xinguei meus amigos porque não sabia quem era aquele cara e xinguei o cara por que  estava ali deitado no chão.
Quando acalmaram os ânimos, percebemos que o homem já estava há muito tempo imóvel ao relento.  Começamos a pensar que ele poderia estar com frio, o que leva a Irmã (1) colocar um moletom sobre ele. Quando o Samu chega descobrimos que ele havia tido um mal súbito e morreu na nossa frente “praticamente”.
Detalhes da história:
·        A família toda dormia em casa: pai, mãe, vó, crianças, primos e tios, mas ninguém acordou.
·        Minhas irmãs passaram pelo morto e não viram (álias eu só o vi, porque tropecei nele).
·        Mandei várias vezes o morto levantar, pois ele estava bem no meio do caminho.
·        Nós choramos muito, por que é triste ver uma pessoa morrer, mas também rimos muito de toda a situação.
·        Quando chegamos em casa, contamos a história, ainda tomamos uma mijada grande da família, mas superamos.
·        Inclusive fomos questionadas porque não havíamos chamado nenhum adulto (levando em conta que já somos adultas, a minha mãe disse que ainda assim deveríamos ter chamado alguém mais adulto que nós).
·        Tivemos que dar depoimento a polícia, mas superamos.
Enfim, é uma história longa. “Ficamos proibidas de sair” (ordens da minha mãe, mas não cumprimos) e até hoje cada um de nossos amigos que passa na frente da nossa casa e lembra da história grita: “Essas meninas estão literalmente matando gente na rua”.
 Meu pai sempre que a gente sai recomenda: “Não matem ninguém!”.
Levamos a fama sem ter feito nada com o pobre coitado do morto.

Um comentário:

  1. Eduardo "dudu" Cunha17 março, 2012

    Essa é surreal demais!!! Com certeza é melhor que ovos cadentes, vacas voadoras, girafas nadadoras e Trakinas integral!!! Só perde do lesbeijosurpresa!!! Ahahahahahahhahaha!

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