sábado, 14 de abril de 2012

Personagens


Como existem pessoas com histórias tão boas quanto um filme de James Bond, aquelas que você fica horas e horas a fio escutando e viajando como se estivesse lendo um livro.
Pois é, conheço pessoas assim. Pessoas que visitaram Nárnia, usaram sua toalha (essa só os Nerds entenderam), lutaram como o Rocky, mostraram seu Instinto Selvagem e tiveram seu Armageddon.
Gente que caiu e foi tão fundo no subterrâneo da terra quanto alguém poderá chegar, foi resgatado pelo Soldado Ryan, subiu o mais alto e próximo do céu que se poderá chegar um dia e pulou novamente de bungee jump só para um oi para Hades. E melhor, fez isso inúmeras e incontáveis vezes, tantas que hoje em dia tem uma história para contar.
Se inventou, se fez, se desfez, se refez e reinventou!!!!
Quem de nós nunca limpou o limo, bateu as calças, levantou a cabeça e pronunciou “Agora somos nós!!!”.
Vestindo sua roupa mais bonita, seu perfume mais cheiroso e sua melhor expressão, encarnou quem realmente queria ser.
Muitas vezes, não somos assim, nem pensamos assim, apenas queremos variar um pouco, mudar os ares, descobrir coisas novas ou termos o gosto de sermos diferentes.
“A arte do teatro é ter quantas vidas você quiser sem precisar mexer na sua própria.”
E quem não gostaria disso?
Viver um filme de terror, um drama, uma comedia, um romance ou um suspense...
Não precisamos ser astros hollywoodiano para termos isso.
Se um bater de asas causaria um dano no passado, imagina o que você já não fez ou fará no presente.
Não é a todo o momento que somos interessantes ou ressuscitamos a Múmia, mas lembra de quantas pessoas você conhece e quantas pessoas essas pessoas conhecem, e de quantas vidas estamos falando.
Em uma história você pode ser o coadjuvante, na outra o ator principal, o importante é o aplauso ao final.


 Autoria: Wanessa Wazmuth


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